segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2013...

Não sou muito de mensagens de Natal nem de Ano Novo. Se formos a ver, foi, é e será uma época de hipocrisia. Vemos na TV as perguntas típicas: quais são os seus desejos para o novo ano? Saúde e felicidade para todos, são as respostas. No entanto, todos sabem que não vai ser para todos. Cada vez há mais pobreza, mais desemprego, mais isolamento, mais doenças psiquiátricas, portanto saúde e felicidade há-de ser para alguns. 
Lamento que não seja uma mensagem optimista, eu bem tentei, mas também devem estar fartos de ler mensagens optimistas!
Sejam felizes e lutem pela felicidade dos que vos rodeiam.
Criatividade, energia e dinamismo, devem ser as palavras-chave para 2013... é o que vos desejo.

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

    ResponderEliminar
  2. compreendo perfeitamente o que diz. A culpa não é dessas pessoas que "metem baixa" por sistema", a culpa é de quem tem responsabilidades de coordenação e não reporta o que se passa, a culpa é do próprio estado que não investiga o fundamento da baixa médica, ou encontra alternativas para aquela pessoa que efectivamente é incapaz (como também as há) e a culpa também é de todas as pessoas que estão nos cargos intermédios. Por coincidência já ia fazer um post sobre a situação dos AAM no serviço de urgência e no Hospital em geral, porque constato que se está a instalar uma situação catastrófica. e catastrófica não é exagero... amanha sairá.

    ResponderEliminar
  3. Para ser franca, também não vou nada com estas hipocrisias. Ainda agora o ano começou e já estou pelos cabelos.Sou assistente operacional e revolta-me ver tantas colegas com serviços moderados e são sempre as mesmas a levar por tabela.Para além disso, umas vão para a noite e no dia seguinte telefonam a dizer que passaram mal a noite e não vão trabalhar, pois ainda estão a ressacar dos copos. Outros, por tudo e por nada estão de baixa por acidente em serviço, é ver um colega que trabalha no hospital há dois anos e já tem não sei quantas hérnias, mas todos os dias é dos primeiros de manhã e de tarde a frequentar o bar do hospital. (..............)(AUTOR: AINDA PONDEREI, MAS RETIREI ESTA PARTE PARA NÃO FERIR SUSCEPTIBILIDADES, O QUE DIZES É ALGO GRAVE E CARECE DE CONFIRMAÇÃO) Ninguém põe cobro a tantas calaceiras? Isto revolta, é ver os dias seguidos que algumas temos que trabalhar por causa deste parasitismo. Umas no hospital andam a cochear, na rua até correm. Outras não podem fazer nada, mas na rua andam cheias de sacas nas mãos, é uma pouca vergonha, outras no serviço andam com os braços ao peito, mas quando são dias de greve esqueceram-se que nada têm e andam por aqui a ameaçar as colegas e a criarem confusão. Por favor responsáveis deste hospital ponham termo a tanta coisa que aqui se está a passar. "Eu não posso pegar em pesos, não posso aspirar, não posso fazer camas,etc...são ordens da medicina no trabalho". Então, o que podem fazer? mas mesmo assim alguém lhes dá cobertura a tudo isto, "coitada é muito doente". O restante para contar fica para mais tarde...

    ResponderEliminar
  4. Áh, esse tal que ainda ningém conseguiu explicar como mal chegou e logo de imediato passa a contrato sem termo!. Será que quem dirige os Recursos Humanos nos explica?. Julgo que não. A explicação para já não passa de questões de irmandade. Mas tenho a certeza que pela idóneidade que o Sr. Presidente nos tem habituado que vai levar este caso muito a sério. Tão rápido quanto saiba da publicação deste post. Relativamente, às questões das baixas para mim os primeiros culpados são os médicos que as passam sem sentido. Este é um problema crónico, que este e outros governos aos "costumes têm dito nim". A pouca vergonha e o descaramento chega ao ponto de um médico responsável por alguns atestados andar para aí a berrar "não temos auxiliares", para não dizer o resto.

    ResponderEliminar