segunda-feira, 28 de abril de 2014

reduzir as quotas!!!


Já há muito que andava para publicar este comentário de um colega, sobre o absurdo que pagamos em quotas para a Ordem dos Enfermeiros. Eu já há muito que deixei de pagar quotas e só o farei ou no final de cada ano, ou quando precisar. Estou farto de andar a pagar para coisas inúteis
Aqui fica a ideia do colega:

Viva Guilherme. Parabens por este post, nada poderia ser mais oportuno.
Está na altura de pensarmos global (nacional) e agirmos local (individualmente).
Passo a explicar-me.
Tenho falado com alguns colegas e a grande maioria está de acordo com a necessidade de reduzir as cotas.
Eu e alguns colegas já o começamos a fazer. Desde o inicio do ano que colocamos num envelope o dinheiro da cota mensalmente. Se só pagarmos no final do ano (em Dezembro) isto vai implicar um estragulamento da Ordem em termos finaceiros e vai obriga-los a ir á bolsa do que já amealharam e repensar os gastos que têm tido.
Repara:
1º - Por mês entram na Ordem cerca de €10,00*41000 membros = €410.000,00.
O quê?!?!?!?! Cada mês em cotas são mais de €400.000????
Em qualquer banco a um juro de 3 a 4% (esta quantia permite negociar juros especiais de 4 a 5% ao ano) permitia um ganho mensal de €8.400,00 acumulado todos os meses com as cotas desse mês e dos meses seuintes. É só fazer as contas.

Por ano são 410.000/mês * 12 meses /ano = €4.920.000 (quase 5 milhões de euros/ano)?!?!?!?!!?
Agora perceberam como se compram antigos palacetes para sedes e delegações regionias?!?!?!

2º - imagina que todos os enfemeiros deixam de pagar mensalmente as cotas da ordem e só a pagam no final do ano. A torneira vai fechar e vai ajudar aquelas mentes a repensar o seu modo de vida.
Quando pagarmos a cotas todas no final do ano, vai ser uma enxurrada de dinheiro mas, até lá, já reformularam muitas das despesas e dos gastos.

Se pensarmos naquilo que podemos fazer individualmente mas com sentido colectivo, as coisas mudam mais rápido.

Proponho então o seguinte:
- De imediato deixar de pagar mensalmente as cotas da ordem e colocar esse dinheiro de reserva para no final do ano podermos pagar as cotas.
- Organizarmos-nos em grupos ou até em autocarro e irmos a Lisboa à votação da Assembleia da Ordem no dia 21 de Março. Podemos começar por nos organizarmos nos serviços e alargar aos serviços vizinhos ou com menos capacidade de mobilização, centros de saúde, clinicas, etc.

Vais ver que VAMOS CONSEGUIR.
Força

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Opiniões X - A senhora de Castro Laboreiro







































Provavelmente o comentário mais intenso que alguma vez recebi... 

Excelências,

Ditou-me a sorte e o infortúnio que nascesse nos contrafortes da Serra da Peneda, mais precisamente no lugar da Seara da Freguesia de Castro Laboreiro.

A sorte permitiu-me que cedo abalasse encostas abaixo e “a salto” descesse a Entrimo, por carreiros que anos de pastorícia me tinham ensinado, subisse as encostas de Bande até criar raízes em terras Galegas, onde, desde há anos sou benificiário do “SERGAS”, que em nada enferma das maleitas do SNS, das bandas de lá do Lima.

O infortúnio, de ter deixado a minha querida mãe, que já conta mais de oitenta e cinco Primaveras, nas varandas da Corga dos Enforcados a 150 quilómetros da capital do Distrito.

Mas nem a sorte de poder respirar os ares da serra, o cheiro das urzes e das carrascas, preveniram as cicatrizes que as amarguras da vida e os anos de solidão deixaram na minha mãe. A dor de ter de ver partir os seus oito filhos, a solidão e a incerteza de poder ver regressar os netos a este País que teima em cavar sepulturas em vez de alicerçar Maternidades, quase a mataram.

O infortúnio de ter que suportar as mazelas que os anos trazem aos seios que deram de mamar aos oito filhos que a custo criou, e que agora os Médicos lhas palpam com a força, que nenhum dos mais esfomeados e irrequietos dos seus pupilos o tinha feito.

Foi então num vaivém entre Castro e “Biana”, que lhe disseram, lá no hospital, que tinha uns “caroços” nos seios, que a obrigavam a ir fazer uns exames ao Porto.

Ao Porto senhor doutor, perguntava a minha pobre mãe, com tanto de assustada quanto de incrédula. Sim minha senhora respondia educadamente o médico. Mas vocês aqui não fazem senhor doutor? É que eu nunca fui ao Porto. Retorquia a minha mãe.

Com paciência pouco habitual lá foi dizendo o médico. Só no Porto minha Senhora; tem que ser no Porto.

Excelências;

Castro Laboreiro fica a 250 quilómetros do Porto, sendo que a viagem mais próxima é com parte do percurso em estradas Galegas! Na melhor das hipóteses a viagem, ida e volta, demora cinco horas. A idade da minha mãe e de outras mães do Distrito de Viana do Castelo, já não suportam os abalos que as centenas de curvas e de euros que nos separam do Porto.

Senhoras e Senhores Deputados da Nação;

Rogo-vos em nome da minha mãe e de outras mães do Distrito de Viana do Castelo, pois julgo que tal nobre apelo, por tão nobre causa, me perdoam deste altivo impulso, que perguntem a quem, o direito de o fazer Vos assiste:

Qual a razão dos habitantes de Viana do Castelo, Mulheres e Homens se de deslocarem ao Porto para fazer exames radiológicos?
Existem ou não meios técnicos no Distrito para dar uma resposta a esta situação?

Que fundamentos justificam tão violentos sacrifícios e avultados custos?


(foto retirada da internet, sem qualquer relação com a pessoa em causa) 

III Jornadas do Serviço de Urgência Básica de Ponte de Lima

A pedido de um colega da organização, é com muita honra e prazer que divulgo as já famosas Jornadas na ULSAM Ponte de Lima.


Estimados colegas,

Nos dias 15 e 16 de Maio de 2014, iremos realizar as III Jornadas do SUB de Ponte de Lima.

O Programa aborda temas que julgamos ser pertinentes e que poderão ajudar a responder aos desafios que as Equipas Multidisciplinares que actuam nos Serviços de Urgência e Emergência encontram no seu dia-a-dia.

Contamos com a V. presença e divulgação deste evento.

Agradecemos desde já a V. Colaboração na divulgação das mesmas.
Estejam à vontade para colocar qualquer questão. Tentaremos responder em tempo útil.

Com os melhores cumprimentos

P´la Organização das III Jornadas da SUB de Ponte de Lima

Email: jornadas.sub.pontedelima@gmail.com

Uma curiosidade...

Lanche Regional com prova de Vinhos "Verde de Honra"

Estimados Colegas,
A Comissão Organizadora das III Jornadas do SUB de Ponte de Lima, vem por este meio informar Vossas Excªs que por MOTIVOS QUE NOS TRANSCENDEM, o local da realização das Jornadas passa do TEATRO DIOGO BERNARDES, para o AUDITÓRIO RIO LIMA (Junto às Escolas), no Centro Comercial Rio Lima.

O Restante Programa mantêm-se inalterado.

Desde já, as nossas mais sinceras desculpas.






(clicar nas imagens para aumentar)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Fico alarmado com o poder das chefias...


Olá amigos! Voltei! É que com esta história das 40 horas não tenho tempo para nada... e o Blog fica para 4º ou 5º plano infelizmente.

Outro dia ao vestir a farda reparei na verdade desta etiqueta, se por um lado tem a sua piada, tem o seu "quê" de alarmante também. 
Não sei porque razão mas veio-me logo à cabeça o colega que contra sua vontade, foi empurrado do seu serviço, a Unidade de Cuidados Intensivos, para o Serviço de Urgência.
Consta que a chefia o apontava como um elemento "destabilizador" da equipa, alguém inconveniente para o harmonioso funcionamento da UCI. 
O mais curioso é que toda a equipa gostava deste elemento, tanto gostava que vários foram defendê-lo, procurando dessa forma dissuadir a decisão da enfermeira-chefe. 
Esta estaria irredutível, era irreversível! 
Nem o "diálogo", aquele que deveria ser o pressuposto básico de uma chefia, foi considerado. Nem a "nova oportunidade", mesmo que não tivesse qualquer sentido ou justificação, foi considerada.
Era e é um colega conhecido por ser defensor dos direitos laborais dos enfermeiros, reivindicativo quando tal o exigia e talvez por isso, inconveniente.
Fico alarmado com o poder das chefias... e chego à conclusão que o autor da etiqueta é que deve ter razão
Ponham-se finos ou qualquer dia estão na Esterilização!