No meu hospital procura-se poupar naquilo que é mais barato e indispensável. Poupa-se nos lençóis, cobertores, almofadas, pijamas, ou seja tudo que seja roupa.
Poupa-se tanto ao ponto de ocasionalmente não haver cobertores, ao ponto de nunca haver uma almofada para posicionar um doente (talvez pensem que não é necessário posicionar doentes na Urgência, talvez pensem que os doentes fiquem 2 ou 3 horas no Serviço de Urgência no máximo, talvez pensem que os colchões das macas sejam de pressões alternas).
Poupa-se tanto ao ponto de praticamente deixarem de haver pijamas e batas (em tecido/algodão) para passar haver batas num material tipo plástico. (não sei o que fica mais caro, se ter um stock de roupa de algodão e lavá-lo ou ter kits de “roupa de plástico” que são usados uma vez e deitados fora.
Esse kit, além de desproporcional para muitos doentes, não deve ser muito confortável.
Há que dar mérito à famosa senhora que manda no serviço das roupas. Do jeito que ela corta, poupa e manda, bem que o seu serviço deve ser lucrativo.
Poupem naquilo que é caro e dispensável... Um dos exemplos está neste recente post.
Sejam exemplares no básico, só assim é que se conseguem serviços de excelência e hospitais verdadeiramente acreditados.
e o mais estranho é ver tantos doentes no domicilio com lençois da ULSAM! E quando se questiona a familia do porquê, dizem que os mandaram assim na ambulância para casa... Poupanças!
ResponderEliminar...qnd o director do serviço (do SU em questão) necessitar de recorrer a esse mesmo SU e lhe kiserem vestir uma bata descartável vamos ver qnt tempo dura esse protocolo...pena que o dia em k ele precisar dos cuidados do serviço que dirige esteja longe ou nunca chegue de facto, não é verdade... não sei o k andam a fazer os nossos gestores hospitalares...cá para mim esse é um dos efeitos do factor "C"...
ResponderEliminarRidículo, mas verídico...sou testemunha, de tudo que relata no seu post, além de não haver tudo o que diz, o que há, tá rasgado, próprio para limpar o chão.
ResponderEliminarSabe sr. comentador, o sr.diretor não vai para a ULSAM, por isso não lhe faz diferença as condições em que estão as roupas, etc, etc, do hospital.
Cumprimentos;
L.F.P