Achei importante publicar o seguinte comentário enviado no último post,
A denúncia parte do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que fala em perigos para a saúde pública: 100 enfermeiros do Hospital de São João (HSJ), no Porto, estão a perder o emprego por não verem renovados os seus contratos.
A administração do HSJ só confirma 9 casos.
Em comunicado, o SEP salienta que são 14.000 horas de cuidados de enfermagem por mês que deixarão de ser prestados aos utentes do hospital.
“Todos estes enfermeiros, à semelhança do que acontece em outras instituições, ainda que em situação precária, foram admitidos para fazer face a necessidades permanentes. Estes enfermeiros são necessários! O seu despedimento demonstra a irresponsabilidade do Governo”, realça o sindicato.
Para o SEP, “o aumento dos riscos e as suas consequências resultantes da diminuição de enfermeiros (…) será da responsabilidade do Conselho de Administração do Hospital, dos ministros da Saúde e das Finanças e, por último, do primeiro-ministro”. “Inadmissivelmente, os ministérios da Saúde e das Finanças continuam sem tomar medidas que permitam a permanência dos enfermeiros em situação precária nos serviços”, critica o sindicato, lamentando que a administração do hospital ainda não tenha respondido a um pedido de reunião feito pelo SEP.
Fátima Monteiro, do SEP, refere que já foram dispensados do São João “dezenas de enfermeiros” contratados, estando os restantes a sair à medida que terminam os seus contratos.
Segundo Fátima Monteiro, o hospital tem atualmente cerca de 1.700 enfermeiros, mas nalguns serviços a saída de contratados está a reduzir o número de enfermeiros para menos de metade.
“É uma situação alarmante. Depois admirem-se que a taxa de infeção hospitalar suba, como foi revelado recentemente num estudo”, frisou.
Fonte do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de São João referiu que “no dia de hoje contam-se em 9 o número de contratos de trabalho de enfermeiros (…) que terminaram e ainda não foram renovados”.
Em causa está o despacho 12.083/2011, de 15 de Setembro, dos ministérios das Finanças e da Saúde, que obriga os hospitais a enviarem às administrações regionais de saúde e esta ao Ministério da Saúde “informação detalhada e casuística” que demonstre a imprescindibilidade de contratação ou renovação de contratos.
O MESMO SE ESTA A PASSAR NA ULSAM!!!!!!!
Enfermeiros com contrato a termo já estão no DESEMPREGO!!!!!sem saber minimamente o que o futuro lhe reserva...pois o SR.Ministro deve estar a cozinhar a vapor a resposta ao pedido de renovação dos contratos!!!o pior é que os cortes são cegos...sinceramente está na altura de deixar de ser enfermeiro e virar para uma profissão onde não somos descartáveis!!!Simplesmente espero que o trabalho não apareça feito com menos rácios por turno, pois assim só estamos a provar que conseguimos sempre dar resposta independentemente do numero que somos!!!!abraço
ResponderEliminarÉ muito fácil falar para eles, há serviços que correm o risco de encerrar ou de ficar a trabalhar a meio gás. ninguém toma decisões anda tudo cheio de medo de perder o trono e o zé povinho e os doentes que se lixe. Agora se forem fazer a contagem onde vão já os 9, 9 e o resto enfim...
ResponderEliminarO mesmo se passa na Maternidade Alfredo da Costa! Vieram 30 para a rua no final de Novembro, e os que lá ficam que levem com tudo...
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