Alguns cirurgiões observam o doente como se ele já tivesse na mesa de operações. Não informam o que vão fazer, por que é que o vão fazer, nem sequer de que jeito o vão fazer. Fazem-no sem pudor, de forma crua e visceral, tal como se tivessem a palpar uma fruta ou um pedaço de carne.
E não são os cirurgiões os únicos que manifestam este total desrespeito pelo corpo do outro… também enfermeiros e outros médicos. Há tempos um gastroenterologista destapa um doente na maca, olha para a barriga que tinha uma sonda e lamenta-se junto ao doente, dizendo “Que trampa!”
Justo será dizer que também há (boas) excepções. Outras escolas, outra educação, outro conceito de vida
Olá Guilherme, parabéns pelo teu blog analitico, critico, teu, real, gostei do teu registo, irei voltar.
ResponderEliminarJá estagiei num hospital e de facto deparei-me, mesmo dentro de um mesmo conceito, com escolas diferentes sendo que foi esta diversidade (e por vezes disparidade) que me fez crescer e reflectir muito sobre as coisas.
Beijinhos,Sofia