segunda-feira, 18 de abril de 2011

O livro das (s)ocorrências

Leio o livro de “ocorrências” de enfermagem e entre os vários problemas eternamente insolúveis e as várias lamentações esquecidas o que salta mais a vista são as infindáveis transferências efectuadas por enfermagem.
Enfº X efectuou a transferência do doente Z para hospital S. Marcos, saiu às 20h chegou às 23h, enfº P efectuou transferência de um doente para hospital S. João, saiu às 12 regressou as 14:30…
Tenho a sensação que se escreve apenas pelo acto descritivo, como se fosse um diário de bordo. Qual o sentido? Justificar a necessidade de mais um enfermeiro por turno? Justificar a necessidade de uma equipa de transferência? Dizem que sim... Mas não estamos a conseguir... E já lá vão anos, anos, anos e mais anos e o problema persiste.
Ainda num post recente falou-se deste problema das transferências, seria bom que os nossos superiores lá do piso 8 percebessem de uma vez por todas que se trabalhar com 7 enfermeiros na urgência já é por si só problemático para não dizer caótico, imaginem o que será com 6.

1 comentário:

  1. Infelizmente a Enfermagem continua a guiar-se pelo curto prazo. a observação do colega é excelente, porque não basta fazer, temos de questionar porque fazemos.
    Abraço.

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