Algumas sugestões a administrações hospitalares já foram feitas neste blog, no sentido de cortar na despesa.
Como vêem na barra Palavras-Chave à direita, administrador hospitalar é uma das mais frequentes. É sinal que nos vamos preocupando com a gestão hospitalar, apesar de sabermos que os nossos gestores nem sequer devem conhecer o PDDSE… pode ser que um dia conheçam. Contudo posso garantir-lhes que, tanto eu como muitos outros, terão ideias inteligentes para reduzir custos.
Uma das características que reconheço na enfermagem é a capacidade de gerir... Talvez por sermos uma classe maioritariamente feminina, talvez por termos muita formação a esse nível... Não sei. Só sei que alguns por vezes têm ideias inteligentes e desde já, tal como noutros posts, convido-vos a partilharem.
Sendo assim, na minha realidade (Serviço de Urgência) constato que muito dinheiro é deitado ao lixo com as transferências de doentes.
Quantas vezes foram enfermeiros transferir doentes para Braga, sabendo a partida que o doente poderia regressar?! Nesses casos vamos servir de estafetas, levando a película do TAC ao neurocirurgião, para ele avaliar e decidir se o doente fica ou não.
Porque não investir em teleconferência ou outra coisa do género?
Além do dinheiro gasto em sucessivas transferências (há turnos em que há duas) Imaginam as complicações que isto traz para o serviço devido a ausência do enfermeiro??
Outro gasto inusitado ainda relacionado com as transferências, tem a ver com falta de critério médico a pedir ambulâncias medicalizadas. Para quem não sabe uma ambulância medicalizada tem um custo acrescido, porque basicamente vem com um monitor (dos anos 60). Quantas vez se pede ambulância medicalizada quando não é necessário e não se pede quando é (mas isto são outras questões que envolve outros assuntos).
Na minha opinião o hospital assumiria a monitorização e os preços seriam renegociados. Além de dever ser exigido ao médico o preenchimento de uma folha de transferência de doentes, onde constasse explicitamente quais os cuidados durante o transporte.
Na minha opinião o hospital assumiria a monitorização e os preços seriam renegociados. Além de dever ser exigido ao médico o preenchimento de uma folha de transferência de doentes, onde constasse explicitamente quais os cuidados durante o transporte.
Em LX, cada vez que se pede uma ambulância externa o hospital paga mais de 400 euros...
ResponderEliminarEsses serviços medicalizados (supostamente), tem muito que se diga. Implica uma ambulância de socorro devidamente equipada e uma tripulação onde tem de incluir um técnico de ambulancias de socorro como socorrista para apoio ao médico e enfermeiro, mas que, de fonte segura, maioritariamente esses supostos socorristas nem tripulantes de ambulâncias de transporte são.
ResponderEliminarNa saúde só há duas coisas que merecem a pena gerir com efectividade: O medicamento e os MCDT. Tudo o resto são migalhas... mas migalhas também é pão...
ResponderEliminarAbç
Shrek