quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Trabalhos moderados: um entrave à eficiência dos serviços?


Este é um tema delicado e que leva a muita ginástica da gestão em serviços de saúde.

Há pessoas com fortes limitações que de facto necessitam que lhes seja atribuído um trabalho moderado.
Há pessoas com limitações, com a atribuição de trabalho moderado mas provavelmente não justificado. Limitações todos temos, mas alguns também têm alguma apetência dramática, adicionada a uma preguicite crónica.
Há pessoas debilitadas, com problemas de saúde, em serviços de alta exigência física e há pessoas robustas, no esplendor da sua juventude, em serviços de pouca ou nenhuma exigência física.

Em serviços de saúde há poucos trabalhos que são moderados.
É preciso levantar, carregar, transportar, mobilizar, transferir, puxar, cortar, segurar, correr, empurrar, dobrar e agachar. Para isso é preciso força, é preciso gente.
Por vezes, o que vemos são poucos funcionários em serviços que requerem muito movimento e trabalho físico e no sentido oposto, muitos funcionários em serviços que não requerem muito movimento e trabalho físico... isto devido à grande questão: Trabalhos moderados.
Como disse, não é fácil gerir este assunto. É necessário uma avaliação rigorosa das juntas médicas, assim como um homogeneização na distribuição de recursos humanos.

5 comentários:

  1. se eu começasse a falar disto, meu Deus...

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  2. Fala...mas nunca te esqueças dos efeitos boomerang da vida! Cada caso é um caso e como enfermeiros lembrem -se sempre "não há doenças há doentes"! Boa sorte!

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  3. é curioso que no só no stor público é que existem trabalhos moderados.....

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  4. Conheço um serviço no hospital que de oito trabalhadores,só dois não são de trabalhos moderados. Desses dois nenhum se aproveita.
    MENSAGEIROS.

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