sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Roubos nos hospitais


Como se combate o roubo nos hospitais por parte dos seus funcionários?

Desaparecem as coisas mais incríveis no nosso hospital: desde computadores, armários, mesas a caixas de iogurtes, medicamentos e fraldas.
A instituição, a meu ver, pouca responsabilidade tem... só se tivesse verbas para colocar video-vigilância em todo o lado, porque as coisas desaparecem dos sítios mais inóspitos.
Os ladrões variam pelas diferentes classes profissionais, todos sabem quem são, mas tudo continua igual.

6 comentários:

  1. O maior "roubo" do hospital de Viana e Ponte de Lima prende-se com o que está a acontecer no departamento de medicina. Existem profissionais a aguardar renovação do contrato há mais de dois meses e os serviços sem capacidade para satisfazer as necessidades de cuidados necessários para os doentes que continuam a ser internados. Todos os responsáveis têm conhecimento mas até agora nada fizeram. Não estou a falar dos responsáveis mais próximos das equipas,na sua maior parte têm-se desdobrado para conseguirem as soluções possíveis ajudando as equipas e permanecendo junto das mesmas. existem muitas outras pessoas a quem cabe a tomada de decisão, mas nem sequer aparecem para explicar o que está a acontecer, depois de tanta asneira junta.....essas pessoas ainda lá continuam e nunca são responsabilizadas por nada...e aculpa continua sempre a ser dos outros. Existem horários com débitos que de mais de 1000 horas de cuidados e com trabalho extra programado que se depararam em plena epoca de férias com a espera da renovação dos contratos.....e a solução está sempre a ser imputada aos mesmos, áquelas equipas que dão o seu melhor para cuidar dos doentes que continuam a ser internados. É uma VERGONHA o que está a contecer, nunca se verificou um tão grande desrespeito pela cultura organizacional como agora.Desrespeito pelos profissionais e pelos doentes...e não estou a falar do contexto do nosso país...a culpa não é da crise.....a culpa nesta situação tem rosto e nome.

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  2. Boas, acho que o que dizes é demasiadamente importante para ficar apenas como comentário. Posso publicar como post? publico como anónimo, enf de PL ou enf de Viana ou não tens problemas em identificares-te?

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    1. bem revejo-me no primeiro comentário...passa-se exactamente isso no meu serviço... e é em Viana...uma vergonha....nem há palavras para descrever o desgaste da equipa...há turnos a serem assegurados com menos um elemento....folgas nem vê-las...uma vergonha.....

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    2. Caro Guilherme de Carmo....pode publicar como Post. Como vê aquilo que está escrito corresponde à verdade....e verifica-se em Viana e em Ponte de Lima.

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    3. de certeza que alguém roubou o sistema de som da sala de espera da urgência de pediatria....é horrível...não se ouve nada...temos que ter ouvidos de tizica para ouvir o nome dos nossos filhos.... será que hospital ta assim tão pobre?????????????????????????????????????????

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  3. falta de formação. falta de identificação e falta de auditorias, sem pré aviso. tipo cliente mistério, para verificar como está a decorrer (auto) gestão nos serviços. Quanto á enfermagem , deixaram de pagar horas extra aos fins de semana e feriados( enquanto outros grupos profissionais continuam a receber). na actual conjuntura do país, eu até sou apologista que UCSP deveria estar encerrado aos fins de semana e feriados, tal como sucde com USF, e assim ja haveria maior dedicaçaõ para saúde familiar de 2º a 6º feira, e prestação de cuidados com qualidade e sem comprometimento ético deontológico.E ainda se poderia pagar melhor aos colegas da Urgencia. Os profissionais de saúde devem estar formados e motivados para dsempenho das suas funções, e prestar cuidados com segurança aos utentes( sem ocorrencia de erros, sem correrias; porque já são 11.30h e devia estar em vd ,mas ainda tenho 5 utentes para «atender« sendo dois da consulta médica para soroterapia, ou para colaborar em sutura. Também é verdade que por veezs não há colaboração entre colegas....(e enfº ainda tem de fazer domicilios sózinha, quando em alguns centros saúde continuam a contar com colaboração da auxiliar).

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