Deixo-vos com uma pequena conversa por email, sobre a realidade da Enfermagem no Brasil. 
Email enviado pelo Thiago, colega brasileiro:
"Olá Guilherme, há tempos tivemos uma rápida conversa através de seu  blog sobre a enfermagem e ser enfermeiro. Sou enfermeiro, formando pela  Universidade Federal da Bahia, atualmente estou desempregado, uma forte crise  abate a  grande área da saúde no Brasil, pela saturação de mão-de-obra,  independente da categoria profissional (enfermeiros, nutricionistas,  fisioterapeutas, psicólogos...) e a escassez de postos de trabalho. Sofremos  muito pela precarização do trabalho, pelos baixos salários (de € 332,00 a € 1400,00), jornada de trabalho ainda não  estabelecida, em média 36 horas semanais. Estamos na luta por 30 horas semanais,  assim como as outra categorias, por um piso salarial nacional de € 1969,00, ambos projetos de lei que estão  tramitando no congresso nacional, faltando apenas a aprovação no senado. Temos  problemas com a fragmentação da enfermagem, temos enfermeiros - bacharel  universitário, técnicos de enfermagem - nível médio de ensino, equivalente ao  enino secundário português, e auxiliares de enfermagem - nível fundamental,  equivalente ao ensino básico. Um dos maiores problemas é que as lutas se tornam  fragmentadas e individuais, além da falta de capacitação constante através de  uma educação permanente e crítica. 
Enfim, continuo lendo e seguindo o seu blog e divulgando para os amigos!"
Resposta:
"Ola Thiago!
Em Portugal a situação é semelhante. a questão das 30  horas não se coloca cá.. há horários de 35h e 40h principalmente. 
Os auxiliares  de enfermagem vao começar a aparecer... ainda desconheço em que  moldes.
Nos últimos tempos lutou-se intensamente por uma carreira mais digna, com  justos salários, no entanto esta crise global atenuou a luta... 
Basicamente  estamos uma merda... 
Abraço e volta sempre!  vou publicar a nossa conversa.. é  importante os leitores portugueses terem a perspectiva dai"

 
 
