segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Atende o telemobele


O telemóvel é capaz de ter sido uma das invenções do século. Para muitas pessoas tornou-se um objecto tão ou mais íntimo quanto um vibrador.
Vive atrelado ao seu dono e é continuamente tocado e observado. E é devido a esta dependência desmedida, que muitas pessoas perdem a noção do sensato e cometem as cenas mais absurdas, como por exemplo:
Atender o telemóvel quando se está à mesa a jantar com a família.
Deixar o telemóvel tocar, numa sala de aula, a alto e bom som, não pedir desculpa e sair para o atender.
Atender o telemóvel enquanto se está numa consulta médica ou de enfermagem, ou a ser atendido pelo funcionário dos correios ou finanças, etc
Atender o telemóvel quando se está a tratar ou observar um doente.
E por último, mas não o último,
Parar de fazer a massagem cardíaca a uma vítima de paragem cardio-respiratória, para atender o telemóvel.
Não façam essa cara... é mesmo verdade.
O som do telemóvel a tocar parece tornar as pessoas tão cegas e estúpidas ao ponto de ter que atendê-lo incondicionalmente, mesmo que se esteje a fazer a coisa mais importante do mundo.
Agora pensemos 2 vezes antes de atender o telemóvel que está no bolso. Que tenhamos bem presente que ele pode tocar sem ser atendido e que tem lá uma opção que diz rejeitar ou silêncio.

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