
A melhor forma que encontrei para dissecar a religião foi contrapor os seus prós e contras, analisando o seu reflexo nos povos. Nada mais poderia fazer, porque só fiz a primeira comunhão, portanto nem sei o que fez o Caim, nem sei quem era o Abel, nem muito menos o Moisés. Estou mais interessado na obra dos nossos Nobels da Medicina e literatura, ou na obra do Eusébio e do Johann Cruyff.
Encontrei a síntese ideal para a minha teoria, numa frase proferida por Saramago, na célebre entrevista com Judite de Sousa, que ao citar Hans Küng, um teólogo suíço, encontrou forma de complementar a sua tese ateísta: “As religiões nunca serviram para aproximar os seres humanos uns dos outros “. É a grande verdade… Ou melhor, o seu oposto é uma grande mentira - as religiões serviram sempre para aproximar os seres humanos uns dos outros. Como diria um blogista que visitei agora mesmo, o mundo seria muito mais pacífico se todos fossem ateus.
Deixo-vos com a tabela que a meu ver, expõe os aspectos positivos e negativos da religião. De um lado a fé, como se costuma dizer, a fé move montanhas, é capaz de impulsionar o individuo, gerar optimismo e capacidade de enfrentar problemas da vida, tanto nos crentes como não crentes. Por exemplo, eu tenho fé que o Benfica ganhe a Liga Europa, mas não sou crente.Por outro lado temos os aspectos negativos e só os mais ingénuos é que terão dúvidas sobre esta conclusão. É evidente que todo o ódio, guerras, etc.. não são unicamente inteira responsabilidade da religião, mas também o são.




